“Por que você não pode ser normal?”: gênero, infâncias e currículos culturais na animação Float (2019)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i63.1720

Palavras-chave:

Infância, Gênero, Cultura Visual

Resumo

Por meio da animação “Float” (2019), um curta-metragem produzido pela Pixar e distribuído pela Disney, somos motivados/as a pensar sobre os fatores que tentam padronizar comportamentos. O curta, então, atua como um currículo cultural não escolar que remete à ideia de “normalidade”, a qual tem sido relacionada ao masculino, à branquitude, à jovialidade, à heterossexualidade, à cisgeneridade e à religião cristã, dentre outros marcadores identitários. Como as crianças que não se enquadram nessas condições acerca de “normalidade” são tratadas pelos/as demais? Para respondermos a esta pergunta, objetivamos analisar representações circuladas em artefatos da cultura visual, que contemplem temáticas afetas às diferenças e às infâncias. Para tanto, elaboramos uma pesquisa a partir dos Estudos de Gênero e Estudos da Cultura Visual, organizada em três momentos. O primeiro, uma apresentação de aspectos teóricos dando ênfase ao currículo cultural; o segundo, uma contextualização histórica sobre como as opressões de gênero têm atuado na produção de corpos, desde as infâncias; e o terceiro, uma análise do curta-metragem “Float” (2019).

Biografia do Autor

Kauane Moraes Bernardo, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, Paraná, Brasil.

Acadêmica do curso de Artes Visuais da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Integrante da equipe organizadora do Grupo de Pesquisa em Arte, Educação e Imagens (ARTEI). Realiza pesquisas sobre Educação, Cultura Visual e Identidade.

João Paulo Baliscei, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, Paraná, Brasil.

Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Maringá (UEM) com estudos na Facultad de Bellas Artes/ Universitat de Barcelona, Espanha. Mestre em Educação pela UEM. Especialista em Arte-Educação e Educação Especial pelo Instituto de Estudos Avançados e Pós-Graduação da UEM. Graduado em Artes Visuais pelo Centro Universitário de Maringá (CESUMAR). Professor do curso de Artes Visuais da UEM. Coordenador do Curso de Artes Visuais na UEM. Coordenador do Grupo de Pesquisa em Arte, Educação e Imagens (ARTEI) na UEM.

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Publicado

2023-08-03

Como Citar

Moraes Bernardo, K., & Baliscei, J. P. (2023). “Por que você não pode ser normal?”: gênero, infâncias e currículos culturais na animação Float (2019). Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB, 28(63), 195–221. https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i63.1720