“¿Por qué no puedes ser normal?”: infancias y currículos culturales en la animación Float (2019)
DOI:
https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i63.1720Palabras clave:
infancia, cultura visual, géneroResumen
La animación “Float” (2019), cortometraje producido por Pixar y distribuido por Disney, nos motiva a reflexionar sobre los factores que intentan estandarizar conductas. El cortometraje, entonces, actúa como un currículo cultural no escolar que remite a la idea de “normalidad”, la cual ha sido relacionada con la masculinidad, la blanquitud, la jovialidad, la heterosexualidad, el cisgenerismo y la religión cristiana, entre otros marcadores identitarios. ¿Cómo son tratados por los demás los niños que no encajan en estas condiciones de “normalidad”? Para responder a esta pregunta, nuestro objetivo es analizar las representaciones que circulan en los artefactos de la cultura visual, que incluyen temas relacionados con las diferencias y la infancia. Para ello, desarrollamos una investigación basada en los Estudios de Género y los Estudios de Cultura Visual, organizada en tres momentos. El primero, una presentación de aspectos teóricos con énfasis en el currículo cultural; la segunda, una contextualización histórica sobre cómo han actuado las opresiones de género en la producción de los cuerpos, desde la niñez; y el tercero, un análisis del cortometraje “Float” (2019).
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