https://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/issue/feedSérie-Estudos - Periódico do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCDB2024-09-05T00:00:00-03:00Mestrado e Doutorado em Educaçãoruth@ucdb.brOpen Journal Systems<p><strong> </strong></p> <p><strong> Qualis A3 em Educação</strong></p> <p><strong> <img src="/public/site/images/maria321/Capa_424x600_px.jpg" alt=""></strong></p> <p><strong> </strong></p>https://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1983Editorial2024-07-05T09:29:51-03:00Equipe Editorialeditora@ucdb.br2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Equipe Editorialhttps://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1863As relações étnico-raciais no currículo de Ciências e Educação Física: apontamentos teóricos2024-01-10T11:03:00-03:00Catiana Nery Lealcatiananery@gmail.comMaria de Fátima de Andrade Ferreiramfatima.uesb@hotmail.comRafael Casaes de Britorafaelc.brito@hotmail.com<p>O presente artigo apresenta um recorte teórico de conhecimentos produzidos no âmbito de duas pesquisas de doutorado, em andamento, que têm como campo de estudo as relações étnico-raciais em dois componentes curriculares da escolarização básica – Educação Física e Ciências. Nele, reforçamos a importância de saber qual uso é feito da história da África e das relações étnico-raciais no currículo, conforme a Lei 10.639/03, para organizar o trabalho das disciplinas de Educação Física e Ciências, inclusive da escola, nos anos finais do Ensino Fundamental, e, em contrapartida, contribuir com as práticas pedagógicas no processo de desconstrução de preconceitos raciais e relações étnico-raciais socialmente vigentes na escola e sociedade brasileira. Neste texto, procuramos mostrar possibilidades para a inserção da temática étnico-racial em sala de aula, tendo como parâmetro o reconhecimento e a valorização da educação intercultural crítica e suas potencialidades (Walsh, 2007, 2009) no currículo escolar, como um desafio para a escola e os professores. Enfim, defendemos o ponto de vista segundo o qual os conteúdos acerca das relações étnico-raciais, quando valorizados nas disciplinas Educação Física e Ciências, podem possibilitar aos professores a apropriação de saberes que lhes permitam trabalhar com uma educação antirracista e atuar como profissionais comprometidos a enfrentar os desafios colocados pelo racismo no cotidiano escolar.</p> <p> </p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 CATIANA NERY LEAL, Maria de Fátima de Andrade Ferreira, Rafael Casaes de Britohttps://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1878Njila ku kibuku : educação afrocêntrica e construção de novos modos de educar na escola pública2024-02-16T13:11:51-03:00Taisa De Sousa Ferreirataysynha18@hotmail.comJane Adriana Vasconcelos Pacheco Rios jhanrios1@yahoo.com.br<p>Este artigo tem como proposta refletir sobre a docência e as experiências afrocêntricas na educação básica, particularmente na escola pública. Nosso objetivo incide em discutir a potencialidade do paradigma da afrocentricidade e dos princípios da educação afrocêntrica para a produção de outras políticas de conhecimento, outras perspectivas curriculares e outros modos de educar em relação às questões étnico-raciais na escola pública. O trabalho centra-se em uma metodologia qualitativa, tomando movimentos bibliográficos sobre o campo de estudo da Afrocentricidade e sobre as memórias pedagógicas afrocêntricas acerca de práticas vivenciadas na rede municipal de Salvador como dispositivo de investigação e espaço de produção de sentidos. Os alinhaves sugerem que as políticas de conhecimento produzidas desde a educação afrocêntrica contribuem para a vivência de modos de educar que rompem com a centralidade eurocêntrica e com a centralidade do racismo no currículo e promovem processos de aprendizagem centrados na própria cultura, história, produção intelectual e agência, fomentando o protagonismo discente e docente e estimulando aspirações educacionais, comunitárias, espirituais e engajamento cognitivo, que auxiliam sujeitos aprendentes e ensinantes a encontrarem o melhor de si.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Taisa De Sousa Ferreira, Jane Adriana Vasconcelos Pacheco Rios https://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1919“Espanhol para Todos”: uma autoetnografia do entender-se professora decolonial2024-01-15T10:35:39-03:00Millena Dánily P. Rodriguesmillenadanilypr@gmail.comJoziane Ferraz de Assisjoziane.assis@ufv.br<p>Desde 2017, com a revogação da Lei n. 11.161/2005, a Língua Espanhola não compõe mais o currículo da Educação Básica brasileira. Professoras e professores de Espanhol têm encontrado, porém, de forma autônoma, maneiras de ocupar esse espaço. Com base nos estudos de Hall (2006) sobre o conceito de identidades fluidas e em contínuo deslocamento, o presente artigo apresenta uma narrativa autoetnográfica, cujo objetivo é relatar o processo de entender-me uma professora de Espanhol nesse cenário de resistência. A narrativa se refere às experiências da primeira coautora do artigo sob a orientação da segunda coautora. Engajada na luta antirracista e anticolonial, dialogo com as minhas interseccionalidades de raça e de gênero, que tanto influenciam na minha perspectiva sobre o ensino e sobre a professora que eu busco me tornar. Para isso, apresento neste texto a minha experiência de construção de um cursinho popular e gratuito chamado “Espanhol para Todos”, que se tornou um projeto de extensão vinculado ao Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, em 2021, e que teve como aporte teórico estudiosos da decolonialidade. Ainda na graduação em Letras com habilitação em Língua Portuguesa e Língua Espanhola, encontrei nas abordagens decoloniais um caminho para enfrentar a hegemonia do ensino do Espanhol europeu, ampliando o olhar para a América Latina e promovendo narrativas outras para uma Educação crítica e antirracista por meio da valorização das identidades do Sul.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Millena Dánily P. Rodrigues, Joziane Ferraz de Assishttps://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1874De “neguinha” a professora: trajetórias de vida-formação de docentes negras do Ensino Fundamental I em Primavera do Leste, MT 2024-01-10T10:42:34-03:00Júlia Rodrigues Nunes Caféjuliacafeliterata@gmail.comLucas Santos Cafélucas.cafe@ifmt.edu.brAdemar de Lima Carvalhoademarlc@terra.com.br<p>Este estudo examina as vivências de vida-formação de professoras negras no ensino fundamental I em Primavera do Leste, MT, focalizando os efeitos do racismo e sexismo desde a educação básica até a formação docente. Utilizando questionários e entrevistas com cinco participantes, a pesquisa analisa como essas trajetórias foram influenciadas pelas categorizações sociais. Os relatos evidenciam a intricada interseção de raça, gênero e classe. Obstáculos estruturais, juntamente da falta de consciência racial e de gênero, assim como sobre políticas públicas, impuseram inúmeras dificuldades às jornadas formativas das professoras negras. O estudo enfatiza a importância da conscientização racial e de gênero, e do entendimento ativo das políticas, para transformar as trajetórias dessas professoras, promovendo debates e ações rumo a uma educação mais plural, diversa, inclusiva e equitativa.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Júlia Rodrigues Nunes Café, Lucas Santos Café, Ademar de Lima Carvalhohttps://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1901Representatividade africana e afro-brasileira nos currículos da educação básica do estado de Santa Catarina, Brasil2024-04-15T09:15:28-03:00Kairo da Costa Moraeskairomoraes97@gmail.comCláudia Battestinbattestin@unochapeco.edu.br<p>A escrita deste artigo surge da necessidade de buscar compreender o porquê da invisibilidade e da pouca representatividade das africanidades nos currículos e materiais didáticos da educação básica do Estado de Santa Catarina. O ocultamento da história e da memória da população negra no estado de Santa Catarina contribui para o apagamento social, cultural e político dos povos que lutaram e resistiram aos processos de escravização e colonização sofridos no Brasil. Com uma pesquisa bibliográfica e documental, buscamos observar os desafios e as possibilidades existentes na abordagem da história da cultura afro-brasileira e africana em sala de aula, numa perspectiva plural e antirracista por meio da Lei 10.639/03, dando maior ênfase à aplicação da lei no estado de Santa Catarina. Com este estudo, esperamos fomentar um despertar de consciência social na comunidade escolar pautado no respeito às diferenças e às diversidades, caminhando, assim, para uma educação afrocentrada e antirracista no Estado de Santa Catarina.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Kairo Madah da Costa Moraes, Cláudia Battestinhttps://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1866“Olha o viadinho” – a metamorfose em “bicho”: estudo psicossocial sobre um homem negrogay situado e “sitiado”2024-01-14T12:12:56-03:00Antonio José de Souzatonnysouza@gmail.comElaine Pedreira Rabinovichelaine.rabinovich@pro.ucsal.br<p>O presente artigo é sobre a identidade <em>negrogay</em>, desenvolvido pela pesquisa (auto)biográfica e a entrevista narrativa, acessando a história de vida do personagem Rubião Bovary (nome fictício), objeto de análise devido à complexidade do relato memorialístico de inúmeras imbricações; sistematizadas pela técnica dos Núcleos de Significação e analisadas à luz da Psicanalise Existencial. O objetivo foi identificar em R. Bovary os eventos marcantes no processo da construção “de <em>si</em>” negrogay, a fim de trazer à tona o que tais eventos fizeram e o que foi feito das repercussões. Os resultados apontam que R. Bovary foi uma criança violentada pelo olhar do “outro”, transformando-o em objeto, deixando-o com medo e vergonha de assumir-se negrogay, sendo alcançado por uma estrutura discriminatória que o situa na elaboração das significações singularizadas a partir das coisas do mundo.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Antonio José de Souza, Elaine Pedreira Rabinovichhttps://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1880Práticas culturais de contações de histórias e a literatura no contexto escolar: por uma educação antirracista2024-01-10T11:18:25-03:00Victoria Sara de Arrudavictoria.arruda@unesp.brLaura Noemi Chaluhlaura.chaluh@unesp.br<p>Este artigo mostra fragmentos do processo de formação de uma professora negra. A articulação desse processo se deu, por um lado, pela materialização de uma pesquisa de mestrado acadêmico em Educação, que teve como objetivo geral compreender a potencialidade das abordagens interseccionais em práticas pedagógicas nos anos iniciais do Ensino Fundamental I (2º e 3º anos), no contexto de um projeto do Núcleo de Ensino, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Na época, a primeira autora deste artigo, que foi bolsista do referido projeto, acompanhou o trabalho pedagógico de duas professoras no chão da escola, desenvolvendo parcerias pedagógicas. E, por outro lado, a materialização de práticas pedagógicas desenvolvidas no início da carreira docente. O presente estudo tem como objetivo problematizar as pautas antirracistas e o seu enfrentamento pelas práticas culturais de contações de histórias e literaturas. Destacamos a relevância de valorizar práticas pedagógicas atentas não apenas a olhar para o racismo estrutural, mas também para conscientização de reparações históricas, valorização de identidades e resgate de memórias afetuosas da beleza das vozes-crianças e negritude.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Victoria Sara de Arruda, Victoria Sara de Arruda, Laura Noemi Chaluhhttps://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1937Artevivências: (re)inventando o currículo escolar a partir de mulheres negras2024-04-12T13:00:29-03:00Sirlene Ribeiro Alves da Silvasirlenealvesbr@yahoo.com.brCamila Nagem Marques Vieiracamilanagem@yahoo.com.brMaria Cláudia Oliveira Rodriguesoliveiramaria1551@gmail.com<p>Este artigo propõe a artevivência como um processo no qual mulheres negras usariam suas capacidades artísticas para contar, transmitir, refletir, revelar suas próprias percepções da realidade, a partir de sua condição de múltiplas exclusões como mulheres-negras, entendendo que o processo histórico escravista e patriarcal ainda se encontra reproduzido pelas dinâmicas sociais brasileiras. Partindo do conceito de escrevivência e das possibilidades visuais e estéticas de experiências vividas por um núcleo de Arte e Cultura, gestado em uma instituição federal de ensino da cidade do Rio de Janeiro, este artigo registra algumas das subversões curriculares propostas e das possibilidades de falar e produzir arte pelo descolonizar dos conceitos de raça e gênero no ensino de arte. Com isso, o objetivo deste artigo está em apresentar artevivências a partir de uma experiência escolar pautada pela decolonialidade e pela produção artística de mulheres negras, seus resultados e significados na visão de uma estudante negra do Ensino Médio.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Camila Nagem Marques Vieira, Sirlene Ribeiro Alves, Maria Cláudia Rodrigueshttps://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1875“Contrato racial” e representatividade negra: estruturas desafiadoras à uma educação antirracista2024-03-21T16:22:36-03:00Claudecir dos Santosclaudecir.santos@uffs.edu.brBruna Marcos Velhobruna.marcos.velho@outlook.com<p>O presente artigo é fruto de uma pesquisa <em>Strico sensu</em> que discutiu sobre as percepções de um Contrato Racial na trajetória educacional dos negros no Brasil. Guiado pelos aspectos metodológicos que fundamentaram a pesquisa, o artigo tem como objetivo refletir sobre os desafios para a vivência de uma educação antirracista, bem como debater sobre a importância dessa educação para o desenvolvimento de uma sociedade mais humanizada. Ao longo de três seções temáticas, o artigo apresenta e problematiza as concepções de Contrato Racial e representatividade negra, destacando-as como estruturas desafiadoras à educação antirracista. Além disso, traz presente relatos de vida de um filho de pessoas escravizadas, com a intenção de exemplificar porque uma educação antirracista precisa provocar um despertar consciente acerca da trajetória das populações negras e “pavimentar” um presente e um futuro com condições para a superação do racismo estrutural existente em nossa sociedade. A contraposição ao racismo sugere uma educação antirracista, mas essa educação não pode desconsiderar as estruturas que resguardam dispositivos com potencialidade para a continuidade de pensamentos e comportamentos racistas que envolvem e conduzem relações humanas. </p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Claudecir dos Santos, Bruna Marcos Velhohttps://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1910Experiências educativas de pessoas negras surdas sob uma perspectiva afrocentrada: um caminho de possibilidades2024-03-16T11:24:55-03:00Rafaela de Alcântara Barrosrafaela.alcantarabarros@ufpe.brClayton Márcio Hermes Pereira clayton.marcio@ufpe.brMaria da Conceição dos Reis maria.conceicaor@ufpe.br<p>O presente artigo tem como objetivo compreender a centralidade/marginalidade das experiências educativas narradas por estudantes do curso de Letras-Libras e como isso se relaciona com o processo de construção de identidade negra surda. Para tanto, tivemos como principal fundamentação a teoria da Afrocentricidade, sistematizada enquanto paradigma pelo pesquisador Molefi Kete Asante (1980, 2009), que nos proporcionou a esquematização analítica necessária para o embasamento do texto. Como caminho metodológico, utilizamos uma abordagem qualitativa que se relaciona com a metodologia de história oral sinalizada, compreendendo-a como principal produtora das narrativas de vida coletadas e analisadas. Foi possível identificar como resultado que as experiências que contextualizam as questões raciais ocupam, em grande parte, o local de marginalidade no processo educativo dos estudantes, o que acaba por não proporcionar uma continuidade. Por outro lado, as experiências que são narradas a partir do ser surdo conseguem aparecer com mais frequência e serem desenvolvidas pelos entrevistados. Notamos, com isso, que a construção da identidade negra surda se dá de maneira ainda desigual, em que a surdez ganha destaque e possibilita um desenvolvimento mais aprofundado e consciente.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rafaela de Alcântara Barros, Clayton Márcio Hermes Pereira , Maria da Conceição dos Reis https://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1870Cartas político-afetivas contra o racismo na pós-graduação2024-03-19T15:15:00-03:00Victor de Jesusvictordejesuscso@gmail.com<p>As Leis n. 10.639/2003 e 12.711/2012 impactaram profundamente as universidades brasileiras, seja pelo aumento expressivo de estudantes negras/os nas universidades, seja pela demanda de um currículo afrocentrado e de docentes negras/os, seja pela inclusão da disciplina de Educação para as Relações Étnico-Raciais nos cursos de licenciatura, para atender às demandas de uma educação básica antirracista. No entanto, a pós-graduação brasileira segue sendo um espaço predominantemente branco, tanto na corporalidade de docentes e discentes quanto nos saberes eurocentrados que marcam o epistemicídio dos conhecimentos produzidos pelas intelectualidades negras. Por isso, este ensaio busca contemplar diferentes experiências-narrativas pessoais na pós-graduação, utilizando da carta como recurso político-metodológico narrativo. Desse modo, assumo minha narrativa autobiográfica enquanto discente, pesquisador e docente para discutir o racismo universitário na pós-graduação a partir da escrita de cartas para a minha orientadora, para as instituições de pesquisa e para as/os discentes da disciplina que ofertei, contextos nos quais a carta adquire finalidades terapêutica-imaginativa, manifesto-interpelativa e/ou pedagógica-afetiva. Por fim, considero que uma educação antirracista passa necessariamente por um currículo afrocentrado ético-político-estético-poético que acolha as experiências-narrativas negras e promova o desenvolvimento humano, intelectual e afetivo em cada sujeito.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Victor de Jesushttps://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1888Carta a várias mãos para uma educação antirracista: a você, colega de universidade2024-02-20T22:12:47-03:00Karin Juliana Daffinyn Da Silvapsicologakarinjuliana@gmail.comCamila Trindade Coelhocacahcoelho2@gmail.comIvonete Teresinha Schulter Buss Heidemannivonete.heidemann@ufsc.br<p>Esta carta apresenta reflexões sobre educação antirracista no ensino superior, a partir da narrativa do encontro de três pesquisadoras, duas autodeclaradas negras e uma branca, com trajetórias no campo da saúde e das ciências humanas. A narrativa é conduzida na primeira pessoa do plural, expressando a síntese das discussões empreendidas sobre esta temática vivenciada nas diferentes trajetórias de vida, dialogando com o feminismo negro interseccional, o transfeminismo e os estudos descoloniais. Problematiza-se o racismo vivenciado no âmbito universitário, a invisibilização das intelectualidades negras, assim como as opressões associadas à população negra além da violência racial, mas condicionadas a esta. Em consonância com o debate racial, aborda-se brevemente a transfobia, o capacitismo e o ouvintismo que cerceiam as pluralidades na expressão da negritude. Conclui-se a importância da educação antirracista como propulsora de novos projetos de sociedade e como recurso de (re)existência nas universidades brasileiras.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Karin Juliana Daffinyn Da Silva, Camila Trindade Coelho, Ivonete Teresinha Schulter Buss Heidemannhttps://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1965Conhecimento tecnológico de alunos da EaD: análises sobre os resultados do Survey TPACK aplicado a estudantes de licenciatura2024-04-01T19:08:10-03:00Edison Trombeta de Oliveiraedisontrombeta@gmail.com<p class="Resumo" style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-indent: 0cm; line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os saberes para que os professores ensinem no século XXI envolvem os conhecimentos pedagógico, tecnológico e de conteúdos – <em>Technological Pedagogical Content Knowledge</em> (TPACK). Para identificação dos níveis de competência em cada um dos domínios do TPACK, foi desenvolvido um <em>survey</em> que, para esta pesquisa, foi traduzido, adaptado e aplicado a estudantes de quatro cursos de licenciatura (Física, Química, Biologia e Matemática) de uma universidade pública a distância. Neste sentido, o presente trabalho objetiva analisar e divulgar a parte dos resultados da aplicação do <em>survey</em> traduzida para o português brasileiro, realizada no contexto desta pesquisa, referente ao conhecimento tecnológico. No questionário, há perguntas do estilo múltipla escolha e dissertativa. Como resultados das questões fechadas, percebe-se que os licenciandos que responderam ao questionário se percebem com padrões satisfatórios de domínio do uso das tecnologias; já na pergunta aberta, ficou registrado que, para os respondentes, o fato de estudar a distância é decisivo na melhora do domínio do conteúdo tecnológico.</span></p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Edison Trombeta de Oliveirahttps://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1961Migrações internacionais, direitos humanos e cidadania2024-04-01T19:11:46-03:00Ariadne Celinne de Souza e Silvaariadnecelinne@outlook.comCeleida Maria Costa de Souza e Silvaceleidams@uol.com.br<p>Este trabalho tem por objetivo analisar o acesso à cidadania a partir da visão dos fluxos migratórios internacionais em um mundo globalizado. É uma pesquisa bibliográfica e documental. São discutidas as migrações internacionais a partir da concepção de um tema global de direitos humanos, de interesse e responsabilidade dos Estados. Adota-se o conceito de cidadania cosmopolita (mundial) como aquela que é estendida até os considerados não cidadãos (estrangeiros), dissociada da nacionalidade. Os direitos humanos dos imigrantes já são reconhecidos no âmbito do direito internacional dos direitos humanos e almeja-se a realização da cidadania cosmopolita, em que todos os indivíduos sejam recebidos como sujeitos de direitos, independentemente de seu Estado de origem, destino e de seu <em>status</em> migratório. Conclui-se que, diante da universalidade dos direitos humanos e do princípio da não discriminação, cabe aos Estados adotarem políticas migratórias de integração e acolhimento, para que a cidadania cosmopolita seja assumida como um compromisso para a plena efetivação dos direitos humanos universais.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ariadne Celinne de Souza e Silva, Celeida Maria Costa de Souza e Silvahttps://serieucdb.emnuvens.com.br/serie-estudos/article/view/1846Dispositivo da família: problematizando o discurso de família-afeto2024-07-03T18:33:04-03:00Luciana Kornatzkilukornatzki@gmail.comPaula Regina Costa Ribeiropribeiro.furg@gmail.com<p class="SUBTTULO" style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt;"><span style="font-weight: normal;">Nosso objetivo consiste em</span> <span style="font-weight: normal;">analisar o discurso de família-afeto em sujeitos de famílias homoparentais, como parte da produção do dispositivo da família. Para tanto, nós nos valemos dos estudos foucaultianos, a partir dos conceitos de discurso e dispositivo como ferramentas teóricas e analíticas. Na construção da pesquisa, foram realizadas entrevistas com membros de famílias homoparentais e, a partir dos dados produzidos, observamos uma determinada forma de enunciar a família pelas/os sujeitos que corresponde à formação de um discurso de família-afeto. Problematizamos o afeto como argumento para legitimar, justificar e autorizar as relações homoeróticas, a partir de uma higienização dessas relações, promovendo uma aceitação da homossexualidade sem questionar os padrões heteronormativos que se ligam a essas noções. Observarmos como o conceito de família, enquanto diferentes configurações familiares unidas por afeto, respeito e responsabilidade mútuos, é capaz de produzir subjetividades. Destacamos o discurso de família-afeto encontrado em destaque na atualidade enquanto possibilidade de afirmação desses sujeitos e de suas formas de significação de família.</span></p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luciana Kornatzki, Paula Regina Costa Ribeiro