“Nova” Política Nacional de Formação de Professores com residência pedagógica: para onde caminha o estágio supervisionado?
DOI:
https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v20i52.1270Palabras clave:
Estágio supervisionado. Residência pedagógica. Práxis. Formação docente.Resumen
Este artigo insere-se na temática da “nova” Política Nacional de Formação de Professores com Residência Pedagógica regulamentada no governo de Michel Temer. O objetivo foi problematizar os desdobramentos do Programa de Residência Pedagógica no estágio supervisionado. Abordam-se documentos oficiais que, a partir de 2018, foram exarados para orientar e regulamentar o Programa de Residência Pedagógica, considerando-se, particularmente, os editais Capes n. 6/2018 e n. 7/2018. Evidenciou-se que o estágio supervisionado foi posto em lugar estratégico e atrelado a uma perspectiva de aperfeiçoamento e reformulação, visando, sobretudo, à institucionalização da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do currículo padronizado para viabilizar os testes nacionais. Em jogo está a desarticulação entre o processo pedagógico da escola básica, o cenário social-político e histórico brasileiro e a formação dos professores.
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