Mudança conceitual de alfabetização e crise da formação
DOI:
https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v23i47.1113Palavras-chave:
alfabetização, políticas públicas, Teoria Crítica, formação.Resumo
Com o objetivo de refletir sobre o processo de alfabetização no contexto da implementação de políticas públicas no Brasil, a partir da década de 1990, bem como sobre as transformações na organização do mundo do trabalho e suas relações com a educação e a nova forma de se conceber o processo de alfabetização, este texto se insere nas discussões sobre a crise da formação. Compreende-se a alfabetização como um processo complexo e multifacetado, cujo objeto de ensino é o sistema de escrita alfabética considerado, neste estudo, como condição e ponto de partida para o acesso e compreensão do conhecimento registrado sob a forma de textos escritos, o que não significa abrir mão dos demais objetos extralinguísticos para a apropriação da cultura e ampliação do horizonte da compreensão e uso da língua em diversos contextos sociais e culturais, bem como a consolidação do letramento e do desenvolvimento da capacidade de entender a sociedade naquilo que a realidade imediata nega pela simplificação de sua complexidade. Decorre desse entendimento, a opção pela Teoria Crítica da Sociedade para orientar a reflexão. apontando para o contexto de mundialização do capital e da implementação de políticas públicas para a educação que conduzem a uma formação contrária ao desenvolvimento da autonomia.Referências
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