La educación de las relaciones étnico-raciales y la sociología escolar: perspectivas de la investigación-acción en la periferia de Belo Horizonte
DOI:
https://doi.org/10.20435/serieestudos.v29i67.1886Palabras clave:
Enseñanza de Sociología, Relaciones étnico-raciales, Plan de estudiosResumen
El artículo presenta los resultados de una investigación de maestría que enfoca el tema de la educación de las relaciones étnico-raciales y la enseñanza de la Sociología en la Educación Básica. Buscamos resaltar el potencial de la Sociología escolar en términos de abordar conceptos y teorías que dialogan directamente con el tema de la educación de las relaciones étnico-raciales, alineados con una educación problematizadora y el cumplimiento de la Ley n. 10.639/03. Establecimos un diálogo con Nilma Gomes (2017), quien reconoce la Ley n. 10.639/03 como un logro importante pero que trae consigo la necesidad de consideración sobre su implementación; Petronilha Silva (2007), quien llama la atención sobre una falta de compromiso con una visión plural de la sociedad basada en una lectura de las políticas curriculares; y bell hooks (2013), con importantes aportes sobre la humanización del espacio escolar. La metodología de la investigación consistió en una investigación de acción crítica colaborativa, realizada en una escuela pública periférica de la ciudad de Belo Horizonte. Los resultados apuntan al potencial de la Sociología escolar para abordar la educación de las relaciones étnico-raciales como una disciplina que tiene amplias posibilidades para desarrollar propuestas pedagógicas, basadas en estrategias que brinden espacio para la movilización de conocimientos construidos por la población negra.
Citas
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1982.
BODART, Cristiano das Neves; FEIJÓ, Fernanda. Ciências sociais no currículo do ensino médio brasileiro. Revista Espaço do Currículo, João Pessoa, v. 13, n. 2, p. 219-34, maio/ago. 2020. Doi: https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13n2.51194
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em: 28 nov. 2023.
BRASIL. Lei n. 13.415/2017, de 16 de fevereiro de 2017. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, DF: Presidência da República, 2017. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13415.htm. Acesso em: 28 nov. 2023.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF: INEP, 2004.
BRASIL. Lei n. 11.645, de 10 março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília, DF: Presidência da República, 2008.
BRASIL. Lei n. 10.639/2003, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, DF: Presidência da República, 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acesso em: 28 nov. 2023.
CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
DESTERRO, Fabio Braga do. Sobre livros didáticos de sociologia para o ensino médio. 2016. 270f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Petrópolis: Vozes, 2017.
HOOKS, bell. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. São Paulo: Editora Elefante. 2021.
HOOKS, bell. Ensinando pensamento crítico: sabedoria prática. São Paulo: Elefante, 2020.
HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática de liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.
NÓVOA, Antônio. Escolas e professores proteger, transformar, valorizar. Salvador: Sec/IAT, 2022.
OLIVEIRA, Julvan Moreira. A Formação dos Formadores em Educação das Relações Étnico-raciais em Minas Gerais. In: MARQUES, Eugenia Portela de Siqueira; SILVA, Wilker Solidade (Org.). Educação, Relações Étnico-raciais e Resistência: as experiências dos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas no Brasil. Assis: Triunfal Gráfica e Editora, 2016.
PIMENTA, Selma Garrido. Pesquisa-ação crítico-colaborativa: construindo seu significado a partir de experiências com a formação docente. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 521-39, set./dez. 2005
RARA, Preta. Eu, empregada doméstica: a senzala moderna é o quartinho de empregada. Belo Horizonte: Letramento, 2019.
SANTOS, Mário Bispo. Diretrizes curriculares estaduais para o ensino de sociologia: em busca do mapa comum. Florianópolis: Percursos, 2012.
SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves. Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil. Porto Alegre: Educação, 2007.
SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves. Entre o Brasil e a África: construindo conhecimentos e militância. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2011.
SILVA, Tomaz Tadeu. O Currículo como Fetiche: a poética e a política do texto curricular. 2006.
SINHORETTO, Jacqueline; MORAIS, Danilo de Souza. Violência e racismo: novas faces de uma afinidade reiterada. Revista de Estudios Sociales, Bogotá, v. 64, p. 15-26, 2018.
SOUZA, Ana Lúcia Silva; CROSO, Camila. Igualdade das relações étnico-raciais na escola. Possibilidades e desafios para implantação da lei 10.639/03. São Paulo: Petrópolis, 2007. p. 21.
KINCHELOE, Joe. A formação do professor como compromisso político: mapeando o pós-moderno. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Carolina Nunes Diniz, Katiuscia Cristina Vargas Antunes
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A revista Série-Estudos permite a reprodução total em outro órgão de publicação mediante a autorização por escrito do editor, desde que seja feita citação da fonte (Série-Estudos) e remetido um exemplar da reprodução. A reprodução parcial, superior a 500 palavras, tabelas e figuras deverá ter permissão formal de seus autores.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.