Currículo cultural en la clase de Historia: un estudio de caso
DOI:
https://doi.org/10.20435/serieestudos.v27i61.1726Palabras clave:
curriculum cultural, enseñanza de la Historia, feminismosResumen
Partimos de la comprensión de que los diferentes espacios sociales en los que circulamos difunden e instituyen prácticas discursivas, que pueden leerse como un currículo que promueve formas de vida y que participa del juego de producir verdades. Esto significa que seguimos las perspectivas teóricas poscríticas que entienden que los currículos no se restringen a las materias escolares y los saberes constituidos en ellas, sino que están presentes en diferentes culturas y artefactos culturales. Es el concepto de currículo cultural lo que nos lleva a problematizar en torno a un artefacto cultural que sirvió de apoyo a una clase de historia sobre los silenciamientos en la Revolución Rusa realizada en una escuela pública federal, en 2022. Se trata de un video con el discurso de la concejala Marielle Franco, en el Día Internacional de la Mujer. Nuestro propósito es asumir la problematización como una metodología que invita a pensar los discursos que organizan el discurso, así como el uso del video como un poderoso artefacto cultural para pensar la relación entre el currículo escolar y el currículo cultural no escolar.
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