Geninha: trajetórias de mulheres negras que inspiram para a práxis de um currículo afrocentrado
DOI:
https://doi.org/10.20435/serieestudos.v29i65.1893Palavras-chave:
Mulheres negras, Currículo afrocentrado, TrajetóriasResumo
O presente artigo retrata reflexões sobre o âmbito da educação e as relações étnico-raciais, com foco em questões curriculares por meio das trajetórias, histórias e memórias de mulheres negras. Ele está atrelado aos estudos e às análises do Coletivo GENINHAS – Grupo de Extensão, Pesquisa e Ensino em Educação das Relações Étnico-Raciais (GENINHAS – GEPE/ERER), em especial as discussões realizadas no grupo de estudos GENINHAS. Com base em epistemologias negras, este texto apresenta como objetivo: debater sobre as possibilidades para a práxis de um currículo afrocentrado a partir das histórias de mulheres negras nas cenas do carnaval da cidade de Florianópolis, Santa Catarina. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental, além de entrevistas semiestruturadas com familiares da nossa protagonista Geninha e com as demais mulheres negras envolvidas nas escolas de samba de Florianópolis. A partir do (re)conhecimento dessas histórias, trajetórias, memórias e narrativas, constatamos que elas podem se constituir como integrantes de uma cultura negra que corrobora para uma perspectiva de currículo afrocentrado. Contudo, tais conhecimentos não são abordados de modo expressivo no cotidiano educacional. Almejamos, com essa produção textual, contribuir para a implementação de uma educação antirracista.
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