"Aquí reina el respeto, pero...": las dimensiones pedagógicas de la app Grindr en Campo Grande, MS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/serieestudos.v27i61.1704

Palabras clave:

Sexualidad, Grindr, Pedagogía cultural

Resumen

El estudio tiene como objetivo analizar los discursos producidos por los usuarios de la aplicación Grindr, esta utilizada principalmente por hombres en busca de relaciones, especialmente sexuales, con hombres. La encuesta se realizó de septiembre de 2021 a julio de 2022 en Campo Grande, MS. Así, apoyándonos en los amplios procesos pedagógicos procedentes de los discursos que circulan en Grindr, vemos que se trata de un artefacto abundante en contenido. La intención, a partir de este conocimiento, fue estar en la aplicación para comprender lo que se aprende, se enseña, se descubre y se transforma, al entender las dinámicas que median las discursividades en Grindr como estrategias que se difunden a través de los discursos. Para ello, creamos una cuenta gratuita para obtener prints, y, a partir de ellas, fue posible observar tres dimensiones pedagógicas presentes en las discursividades. De ellas, la primera hace mención a la dinámica de la cancelación, que impregna todas las dimensiones; la segunda revela la masculinidad hegemónica marcada por la discreción, por el secreto y por el hombre con una forma de hombre que converge a la norma. Finalmente, la tercera dimensión alcanza a las rupturas presentes en las discursividades contrahegemónicas, disidentes a la norma.

Biografía del autor/a

Gabriela Alencar Montecio, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Graduanda em Educação Física – Licenciatura pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC).

Marcelo Victor da Rosa, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Doutor em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Professor nos Programas de Pós-Graduação em Estudos Culturais (PPGCult) e Educação (PPGEdu) da UFMS. Líder do Núcleo de Estudos Néstor Perlongher.

Citas

ANDRADE, Paula Deporte de; COSTA, Marisa Vorraber. Nos rastros do conceito de pedagogias culturais: invenção, disseminação e usos. Educação em Revista, Belo Horizonte, n. 33, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982017000100118&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 18 set. 2021.

BERNARDO, Ariel Aristides. A política como (mais um) critério para o estabelecimento de experiências afetivos-sexuais mediadas pelo aplicativo Tinder. Revista Áskesis, São Carlos, v. 9, n. 2, p. 95-116, jul./dez. 2020.

BRAGA, Gibran Teixeira. Não estou cobrando o que eu não posso dar: masculinidade simétrica no homoerotismo virtual. Sexualidad, Salud y Sociedad - Revista Latinoamericana, Rio de Janeiro, n. 21, p. 225-61, dez. 2015.

BRITO, Leandro Teofilo de. Da masculinidade hegemônica à masculinidade queer/cuir/kuir: disputas no esporte. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 29, n. 2, 2021.

CARVALHO, Felipe da Silva Ponte de; POCAHY, Fernando. Odiados pela nação: como ensinamos e aprendemos a odiar a diferença? Interfaces Científicas, Aracaju, v. 8, n. 2, p. 47-66, 2020.

COUTINHO, André Luiz. Desejo e “aplicativos de pegação” gays: a busca de parceiros (homo)sexuais baseada em imagens heterossexualizadas. REBEH, Cuiabá, v. 3, n. 10, abr./jun. 2020.

DEBERT, Guita; BRIGEIRO, Mauro. Fronteiras de gênero e a sexualidade na velhice. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 27, n. 80, p. 37-54, out. 2012.

DUQUE, Tiago. Corpo de fala e pesquisa: autorreflexões sobre identidade e diferença. In: NOGUEIRA, Gilmaro, Nogueira; ASSIS, Dayane Nayara Conceição de; TROI, Marcelo (Org.). Lugar de fala: conexões, aproximações e diferenças. Salvador: Devires, 2020. p. 71-7.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: a vontade de saber. 13. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1999.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: o uso dos prazeres. 15. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1998.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1989.

MEDEIROS, Ettore Stefani de. Textos verbo-visuais de homens que se relacionam afetivo-sexualmente com homens: te(n)sões entre masculinidades no aplicativo grindr. 2018. 157 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.

MELO, Thiago Benitez de; SANTOS, Maria Elena Pires. “Discreto, sigiloso, não afeminado”: representações identitárias e heteronormatividade no aplicativo de relacionamentos Grindr. CSOnline – Revista Eletrônica de Ciências Sociais, Juiz de Fora, n. 31, p. 249-69, 2020.

NOGUEIRA, Gilmaro; COLLING, Leandro. Homofobia, heterossexismo, heterossexualidade compulsória, heteronormatividade. In: COLLING, Ana Maria; TEDESCHI, Losandro Antônio (Org.). Dicionário crítico de gênero. Dourados: Editora UFGD, 2019.

PARANHOS, Marco Antonio Vieira de Oliveira; NERY, Maria Salete de Souza. Os usos sociais dos aplicativos de relacionamento: intersecções entre gênero, sexualidade e raça no Recôncavo Baiano. Cadernos de Gênero e Diversidade, Salvador, v. 06, n. 4, p. 200-27, out./dez. 200-227, 2020.

PELÚCIO, Larissa; DUQUE, Tiago. “Cancelando” o cuier. Contemporânea – Dossiê Queer caboclo, São Carlos, v. 10, n. 1, p. 125-51, jan./abr. 2020.

PISCITELLI, Adriana. Gênero: a história de um conceito. In: ALMEIDA, Heloisa Buarque de; SZWAKO, José Eduardo (Org.). Diferenças, igualdade. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2009. p. 118-49.

ROSSI, Alexandre José. Políticas para homossexuais: uma breve análise do programa Brasil sem homofobia e do tema transversal orientação sexual. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO: CORPO, VIOLÊNCIA E PODER, 8., 2008, Florianópolis. Anais […]. Florianópolis: UFSC, 2008. Disponível em: https://bit.ly/2X7QP55 . Acesso em: 27 abr. 2022.

RUANI, Ruann Moutinho; COUTO JUNIOR, Dilton Ribeiro; BRITO, Leandro Teofilo de. Sentidos de masculinidades dissidentes através do uso do emoji de berinjela no grindr. Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, Florianópolis, v. 18, p. 1-20, jan./dez. 2021.

SOUSA, Anderson Reis; SANTOS JUNIOR, Fernando Jorge Nascimento; MOTA, Tilson Nunes. Expressões de Masculinidades de Homens Usuários do Aplicativo Grindr. Cadernos de Gênero e Diversidade, Salvador, v. 6, n. 3, p. 57-75, jul./set. 2020.

SILVA JUNIOR, Alcidesio Oliveira da. “Deu match no tinder!”: aplicativo virtual de paquera como pedagogia cultural. 2020. 233 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal da Paraíba, Faculdade de Educação, João Pessoa, 2020.

SISGRAN. Mapa das regiões urbanas e bairros, apresentados no Sistema Municipal de Indicadores de Campo Grande - MS (SISGRAN). Disponível em: <https://sisgranmaps.campogrande.ms.gov.br/>. Acesso em: 8 ago. 2022.

SOUZA, Kellcia Rezende; KERBAUY, Maria Teresa Miceli. Abordagem quanti-qualitativa: superação da dicotomia quantitativa-qualitativa na pesquisa em educação. Educação e Filosofia, Uberlândia, v. 31, n. 61, 2017.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo e identidade social: territórios contestados. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação. Petrópolis: Editora Vozes, p. 185-201, 2011.

ZDRADEK, Ana Carolina Sampaio; BECK, Dinah Quesada. O troca de estilos fabricando jovens incansáveis mutantes: uma análise com os estudos culturais. Momento – Diálogos em Educação, Rio Grande, v. 26, n. 1, p. 30-43, jan./jun. 2017. DOI: https://doi.org/10.14295/momento.v26i1.6732

Publicado

2022-12-22

Cómo citar

Montecio, G. A. ., & Rosa, M. V. da . (2022). "Aquí reina el respeto, pero.": las dimensiones pedagógicas de la app Grindr en Campo Grande, MS. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB, 27(61), 141–164. https://doi.org/10.20435/serieestudos.v27i61.1704

Número

Sección

Dossiê: Currículos culturais não-escolares: processos de subjetivação, verdades e relações de poder