División sexual del trabajo y su relación con la ciencia, la tecnología y la educación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i63.1776

Palabras clave:

trabajo, educación tecnológica, división sexual del trabajo

Resumen

El objetivo del artículo es identificar la relación entre ciencia, tecnología y trabajo en el ámbito de la División Sexual del Trabajo, destacando las implicaciones de esta relación para el campo del trabajo y la educación. El procedimiento metodológico adoptado fue el bibliográfico, que consistió en identificar datos e informaciones a partir de literatura especializada sobre conceptos teóricos que relatan el tema. Este procedimiento asumió también una actitud exploratoria de carácter analítico e interpretativo. A través de este procedimiento, fue posible identificar, en el ámbito cuantitativo como cualitativo, un número de mujeres en ascenso en la carrera dentro de la ciencia, la tecnología y el trabajo, pero también la fuerte masculinización de los cursos de tecnología, a través de los principios primordiales de la división sexual del trabajo: el de la separación entre trabajo y saber según sexo y jerarquía, en el que el trabajo realizado mayoritariamente por hombres tiene mayor valor social y económico.

Biografía del autor/a

Jefferson Carriello do Carmo, Universidade de Sorocaba (UNISO), Sorocaba, São Paulo, Brasil.

Pós-Doutorado em História Social do trabalho pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Doutor em Educação pela UNICAMP. Mestre em Educação pela UNICAMP. Licenciado em Pedagogia pelas Faculdades Integradas Dom Aguirre. Atualmente, é professor titular e pesquisador do Programa Pós-Graduação Mestrado e Doutorado da Universidade de Sorocaba (UNISO). Editor da Revista Quaestio. Coordena o Grupo de Pesquisa Instituições Escolares: História, Trabalho e Políticas de Educação Profissional (HISTPEP/CNPq). Tem experiência na área de Educação e Trabalho, atuando nos seguintes temas: Estado e Política Educacional, Ensino Médio Integrado, Ensino Profissional e Tecnológico, Políticas de Formação, Trabalho Docente e Antonio Gramsci.

Helena Setsuko Del Mastro Espíndola , Faculdade de Tecnologia de Sorocaba (FATEC), Sorocaba, São Paulo, Brasil.

Mestre em Educação pela Universidade de Sorocaba (UNISO). Professora da Faculdade de Tecnologia de Sorocaba (FATEC). É membra do Grupo de Pesquisa Instituições Escolares: História, Trabalho e Políticas de Educação Profissional (HISTPEP/CNPq).

Citas

BRASIL. Lei Complementar n. 150, de 01/06/2015. Dispõe sobre o contrato de trabalho doméstico; altera as Leis n. 8.212, de 24 de julho de 1991, n. 8.213, de 24 de julho de 1991, e n. 11.196, de 21 de novembro de 2005; revoga o inciso I do art. 3º da Lei n. 8.009, de 29 de março de 1990, o art. 36 da Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, a Lei n. 5.859, de 11 de dezembro de 1972, e o inciso VII do art. 12 da Lei n. 9.250, de 26 de dezembro 1995; e dá outras providências. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 2015. Disponível em: https://legis.senado.leg.br/norma/572905#:~:text=Disp%C3%B5e%20sobre%20o%20contrato%20de,o%20inciso%20I%20do%20art. Acesso em: 7 jun. 2023.

CABRAL, Carla Giovana. Pelas telas, pela janela: o conhecimento dialogicamente situado. Cadernos Pagu, Campinas, n. 27, p. 63-97, jul./dez. 2006. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8644759. Acesso em: 30 maio 2019.

CARVALHO, Marília Gomes de (Org.). Ciência, tecnologia e gênero: abordagens ibero-americanas. Curitiba: Ed. UTFPR, 2011.

HIRATA, Helena. O cuidado: teorias e práticas. São Paulo: Boitempo, 2022.

HIRATA, Helena. Tecnologia, formação profissional e relações de gênero no trabalho, Revista Educação & Tecnologia, Curitiba, v. 6, p. 144-15, maio 2003. Disponível em: http://revistas.utfpr.edu.br/pb/index.php/revedutec-ct/article/view/1081. Acesso em: 21 abr. 2018.

HIRATA, Helena. Nova divisão sexual do trabalho: um olhar voltado para a empresa e a sociedade. São Paulo: Boitempo, 2002.

HIRATA, Helena; KERGOAT, Daniele. Paradigmas sociológicos e categoria de gênero. Que renovação aporta a epistemologia do trabalho? Periódicos UFPA, Belém, v. 11, n. 1, p. 39-50, jun. 2008. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/262. Acesso em: 5 jan. 2019.

HIRATA, Helena; KERGOAT, Danièle. Novas Configurações da Divisão Sexual do Trabalho. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 132, p. 595-609, set./dez. 2007. Disponível em: www.scielo.br/pdf/cp/37n132/a0537132.pdf. Acesso em: 15 fev. 2019.

HOYOS, Nohora Elizabeth. La apropriación social da la ciência y la tecnologia: una urgencia para nuestra región. Interciencia, Caracas, v. 27, n. 2, p. 53-5, fev. 2002.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA [INEP]; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO [MEC]. Resumo Técnico: censo da Educação Superior 2016. Brasília, DF: INEP, 2018. Disponível em: http://inep.gov.br/web/guest/lista-de-publicacoes?p_p_id=122_INSTANCE_DsQFgskt4vWp&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&p_r_p_564233524_resetCur=true&p_r_p_564233524_categoryId=408632. Acesso em: 15 ago. 2019.

KERGOAT, Danièle. O cuidado e a imbricação das relações sociais. A sociologia e natureza Classes, raças e sexos. In: ABREU, Alice Rangel de Paiva Abreu; HIRATA, Helena; LOMBARDI, Maria Rosa (Org.). Gênero e trabalho no Brasil e na França perspectivas interseccionais. São Paulo: Boitempo, 2016.

KERGOAT, Danièle. Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, v. 86, p. 93-103, mar. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/nec/n86/n86a05.pdf. Acesso em: 1 fev. 2019.

KERGOAT, Danièle. Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In: HIRATA, Helena et al. (Org.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: Editora Unesp, 2009.

MARASCIULO, Marília. Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência: o que elas podem comemorar? Galileu, Porto Alegre, fev. 2019. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/02/dia-internacional-das-mulheres-e-meninas-na-ciencia-o-que-elas-podem-comemorar.html. Acesso em: 17 mar. 2019.

OLINTO, Gilda. A inclusão das mulheres nas carreiras de ciência e tecnologia no Brasil. Inclusão Social, Brasília, v. 5, n. 1, p. 68-77, jul./dez. 2011. Disponível em: http://repositorio.ibict.br/bitstream/123456789/427/1/GildaO.pdf. Acesso em: 15 jul. 2019.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS [ONU]. ONU no Brasil: glossário de Termos do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas. Brasília: ONU Mulheres, 2015. Disponível em: https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2017/06/Glossario-ODS-5.pdf. Acesso em: 30 maio 2019.

SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. Petrópolis: Vozes, 1976.

SERRA, Albert. La gestión transversal, expectativas y resultados. Revista del CLAD Reforma y Democracia, Caracas, n. 32, jun. 2005. Disponível em: https://www.redalyc.org/html/3575/357533664002/. Acesso em: 20 abr. 2019.

TABAK, Fanny. O laboratório de Pandora: estudos sobre a ciência no feminino. Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2002.

UNESCO. Mulheres e meninas na Ciência. Governo do Paraná - Secretaria da Educação [online], Curitiba, 2019. Disponível em http://www.quimica.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1083. Acesso em: 10 abr. 2019

WOHNLICH, Daniele Lopes. Emergência do gender mainstreaming no Brasil: colocando em prática seus conhecimentos ou novas estratégias femininas. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO, 10., 2013, Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2013. Disponível em: http://www.fg2013.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/20/1381431000_ARQUIVO_DanieleLopesW.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019.

Publicado

2023-08-03

Cómo citar

Carmo, J. C. do, & Espíndola , H. S. D. M. (2023). División sexual del trabajo y su relación con la ciencia, la tecnología y la educación. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB, 28(63), 223–242. https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i63.1776