Círculos Epistemológicos como dispositivo de formación para la Educación de las Relaciones Étnico-Raciales en la EJA Campo
DOI:
https://doi.org/10.20435/serieestudos.v29i67.1879Palabras clave:
Círculos Epistemológicos, EJA Campo, Educación de las Relaciones Étnico-RacialesResumen
El presente estudio tiene como objetivo reflexionar sobre los Círculos Epistemológicos como dispositivo de formación de educadores para la Educación de las Relaciones Étnico-Raciales (ERER) en la Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) en el ámbito rural. La metodología adoptada en este estudio fue el enfoque cualitativo, fundamentado en los principios de la investigación participativa, utilizando como dispositivo de investigación los círculos epistemológicos, que tienen un carácter investigativo y formativo. Los educadores señalaron la violencia en los territorios debido a la distribución equitativa de tierras, que el currículo escolar no atiende a los sujetos del campo y que, cuando la escuela utiliza un currículo urbano y lleva a cabo sus prácticas desde una perspectiva urbanocéntrica, afecta directamente la construcción de las identidades de los estudiantes. También reconocen que la desigualdad étnico-racial es histórica y que es necesario cambiar esta situación. Concluimos que los Círculos Epistemológicos pueden constituir un dispositivo de formación y autoformación, contribuyendo significativamente a la formación continua de profesores en la perspectiva de la ERER en la EJA Campo, ya que, al dialogar sobre los ejes propuestos, los profesores discuten conceptos importantes y centrales para la Educación de las Relaciones Étnico-Raciales y la EJA Campo, y analizar críticamente sus prácticas.
Citas
ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen Produção Editorial LTDA, 2019.
A MÁFIA do latifúndio. PCD Partido Comunista Brasileiro, Brasília, 2017.
ARANHA, Antônia Vitória Soares. Diversidade e formação docente: um desafio para o avanço da Educação. Formação Docente–Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, Rio de Janeiro, v. 3, n. 4, p. 54-61, 2011.
ARROYO, Miguel Gonzalez. Currículo, território em disputa. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2013
ARROYO, Miguel Gonzalez. Políticas de formação de educadores (as) do campo. Cadernos Cedes, Campinas, v. 27, n. 72, p. 157-76, 2007.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação [CNE]. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP n. 1 de 5 de julho de 2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação e Jovens e Adultos. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012000.pdf. Acesso em: 3 nov. 2022.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é o método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer homologado. Despacho do Ministro. Diário Oficial da União: Brasília, DF, nov. 2012
BRASIL. Decreto n. 7.352, de 4 de novembro de 2010. Dispõe sobre a política de educação do campo e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA. Brasília, DF: Presidência da República, 2010.
BRASIL. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Mensagem de veto Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2003.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB 1, de 3 de abril de 2002. (*) Institui Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Brasília, DF: CNE/CEB, 2002
CALDART, Roseli Salete. Concepção de Educação do Campo: um guia de estudo. Formação de formadores. Reflexões sobre as experiências da Licenciatura em Educação do Campo no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 55-76.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DOM TOMÁS BALDINO. Conflitos no campo: Brasil 2022. Goiânia: CPT Nacional, 2023.
TONIOLO, Joze Medianeira dos Santos de Andrade; HENZ, Celso Ilgo. Paulo Freire no âmbito da pesquisa: Os Círculos Dialógicos investigativo-formativos como possibilidade de reinvenção dos Círculos de cultura e auto (trans) formação permanente com
professores. Inter Ação, Goiânia, v. 42, n. 2, p. 519-37, 2017.
DAVIS, Ângela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.
FERREIRA, Michele Guerreiro. As pegadas dos que caminham juntos nunca se
apagam: enfrentamento do racismo e desafios para a construção de uma educação antirracista no Brasil. REALIS, Recife, v. 8, n. 1, p. 95-119 2018. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/realis/article/view/239159/30880. Acesso em: 10 jan. 2023.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GIRARDI, Eduardo Paulon. A indissociabilidade entre a questão agrária e a questão racial no Brasil: análise da situação do negro no campo a partir dos dados do Censo Agropecuário 2017. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2022
GOMES, Nilma Lino. Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem fronteiras, [s. l.], v. 12, n. 1, p. 98-109, 2012.
GOMES, Nilma Lino. Educação e relações raciais: refletindo sobre algumas estratégias de atuação. In: BRASIL. Superando o Racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação; Secretaria de Educação Continuada; Alfabetização e Diversidade, 2005. p. 143-54.
JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. 10. ed. São Paulo: Ática, 2014.
NÓVOA, António. Conhecimento profissional docente e formação de professores. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 27, p. 1-20 2022.
NÓVOA, António. Devolver a formação de professores aos professores. Cadernos de Pesquisa em Educação, Vitória, v. 18, n. 35 p. 11-11, 2012.
PADILHA, Paulo Roberto. O 'Círculo de Cultura' na perspectiva da intertransculturalidade. São Paulo: Centro de Referência Paulo Freire, 2012.
ROMÃO, José Eustáquio; CABRAL, Ivone Evangelista; CARRÃO, Eduardo Vítor de Miranda; COELHO, Edgar Pereira. Círculo Epistemológico: círculo de Cultura como metodologia de pesquisa. Educação e Linguagem, São Bernardo do Campo, v. 9, p. 173-95, 2006.
SILVA, Luce Elena Diogo da; ROSA, Sanny Silva da. Empretecer o currículo: por uma comunidade escolar [e não escolar] antirracista. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 24, n. 74, p. 55-69, jul./set. 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Rosiane Souza Santos, Idalina Souza Mascarenhas Borghi
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A revista Série-Estudos permite a reprodução total em outro órgão de publicação mediante a autorização por escrito do editor, desde que seja feita citação da fonte (Série-Estudos) e remetido um exemplar da reprodução. A reprodução parcial, superior a 500 palavras, tabelas e figuras deverá ter permissão formal de seus autores.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.