Para pensar a educação: sobre produção de subjetividades, afetos e girassóis
Resumen
Somos seres prenhes de necessidade e imaginação, atravessados por fluxos que nos afetam e nos produzem. Olhares e dizeres pronunciados, insinuados e interditados. Identidades e diferenças nos compõem como mosaicos. A identidade é uma história narrada, e a diferença, uma contingência velada. Nossa história é uma narrativa criada, contada, ouvida, repetida, inacabada. Tanto mais fidedigna, quanto a repetição e o testemunho. A potência humana é um mistério que se realiza ao acaso, por afecções. Assim, sugere-se que os espaços e ações educativas assumam a intencionalidade de colaborar com processos de singularização, estimulando o vigor e a potência de cada ser. Portanto este texto é uma narrativa sobre educação, dando ênfase à produção de subjetividades e diferenças no âmbito do educar e do existir.
Palavras-chave: Educação. Produção de subjetividades. Diferença.
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