Autoetnografía feminista negra: epistemologías y subjetividades para un currículum antirracista
DOI:
https://doi.org/10.20435/serieestudos.v29i67.1903Palabras clave:
autoetnografías negras, plan de estudios, anti racismoResumen
El diálogo sobre las relaciones étnico-raciales aún no es un debate que podamos considerar cerrado, dada la continuidad de prácticas racistas y discriminatorias presentes en la sociedad. Son innumerables los casos de racismo individual e institucional que afectan a gran parte de la población brasileña. Es un hecho que hemos avanzado, a través de la acción intensiva de los movimientos negros, así como del activismo y la agencia de hombres y mujeres negros a favor de una sociedad libre de racismo, discriminación y prejuicios raciales. Sin pretender desconocer las acciones ya emergentes en el campo de la lucha contra el racismo en el ámbito de la educación formal, este artículo busca traer aportes y reflexiones en el ámbito de las potencialidades de las autoetnografías negras, como camino epistemológico, teórico y metodológico en favor de un currículum escolar ennegrecido y ennegrecidor. Así, este texto pretende traer notas sobre cómo podemos utilizar las autoetnografías negras como referente en y para la educación antirracista, colocando las voces de estudiantes y docentes en el centro en la construcción de otros caminos posibles que les convengan, los conozcan y los reconozcan.
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