Plan de estudio y (de)colonialidad: la potencia decolonial en escuelas con bajo IDEB
DOI:
https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v26i57.1538Palabras clave:
plan de estudio, decolonialidad, escuelaResumen
El artículo, resultado de un proyecto de investigación con apoyo del CNPq, pretende mostrar, por medio del análisis de entrevistas con profesoras y profesores que actúan en escuelas públicas con bajo Índice de Desarrollo de la Educación Básica (IDEB), que existe un potencial decolonial en escuelas (des)clasificadas por las evaluaciones a gran escala como de baja calidad. Inicialmente, hacemos una discusión del plan de estudio y de la colonialidad. Luego, traemos las incursiones metodológicas, con énfasis en la elección de los sujetos y en el instrumento de recolección de datos, articulándolas con la concepción teórica, basada en autores del campo crítico, pero sobre todo en autores de la decolonialidad. Sigue, entonces, el análisis de la investigación de campo. Finalmente, presentamos algunas conclusiones, de carácter provisorio, porque entendemos junto con los autores y autoras que traemos en este artículo, que tanto el conocimiento como el plan de estudio son campos dinámicos, por lo tanto, sin posibilidades de ofrecer conclusiones definitivas y cerradas. Los discursos analizados de las profesoras y profesores se sitúan, todavía de manera tenue, en la perspectiva de la denuncia al criticar el racismo y el plan de estudio oficial, pero también se sitúan en la perspectiva de alternativas al introducir el contexto y la realidad de los alumnos, viendo en ellos conocimientos importantes que deben incluirse en el plan de estudio.
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