Trajetórias de pesquisa: elementos para reflexão
DOI:
https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v0i27.217Abstract
Este trabalho problematiza, a partir de algumas trajetórias pessoais, um pouco das dimensões nem sempre visíveis da pesquisa. O que e por que escolhemos pesquisar? Qual a diferença da pesquisa para a vida profissional e pessoal? Eis algumas questões que balizam o trabalho. O texto valeu-se da interlocução com alguns teóricos, dentre os quais: Santos (2001), Bondía (2002), Alves-Mazzotti (2001). Destacam-se os seguintes elementos de reflexão: pesquisar caracterizou-se por uma aprendizagem; as oportunidades de pesquisa foram institucionais (graduação e pós-graduação); a pesquisa teve uma dimensão individual e outra coletiva, ressaltando-se a importância do grupo nesse contexto; ela transcendeu a dimensão acadêmica e passou a constituir-se em princípio fundante também para as opções pessoais; as escolhas em pesquisa estão, de alguma forma, marcadas pelas relações de poder.
References
ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O método nas Ciências Naturais e Sociais.: pesquisa qualitativa e quantitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
BONDÍA, J. L. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Rio de janeiro: Revista Brasileira de Educação. Anped. Jan-Abr. 2002. Trad. João Wanderley Geraldi.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2002.
______. Congresso Nacional. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, D.O.U. 23/12/1996.
DEMO, P. Educar pela Pesquisa. Campinas: Autores Associados. 1996.
FOUCAULT, M. Microfísica do Poder. 11. ed. Rio de janeiro: Graal, 1993.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 7. ed. São Paulo: Paz e Terra. 1998.
GARCIA, R.L. (Org.). Para quem pesquisamos, para quem escrevemos: o impasse dos intelectuais. São Paulo: Cortez, 2001.
Kuhn, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. 262 p. Trad. Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira. Título original: The Structure of Scientific Revolutions. Data de publicação original: 1969.
MACHADO, A. M. N. Pânico da folha em branco: para entender e superar o medo de escrever. In: LUCÍDIO, B.; MEKSENAS, P. (Orgs). A trama do conhecimento.: teoria, método e escrita em ciência e pesquisa. Campinas, SP: Papirus, 2008. (Coleção Papirus Educação).
MARQUES, M. O. Escrever é preciso.: o princípio da pesquisa. 4. ed. Ijuí: Unijuí, 2001.
MICHAELIS: Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos. 1998.
PINTO, M. das G. C. da S. M. G. Educação, gênero e poder. Monografia (texto digitado) – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição, Santa Maria, 1996.
______. A prática do professor de Educação Superior.: saberes e formação. Tese de Doutorado (Pós-Graduação em Educação) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2005.
SANTOS, B. de S. Para um novo senso comum.: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
TOURAINE, Alain. Crítica à modernidade. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. Trad. Elia Ferreira Edel.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
A revista Série-Estudos permite a reprodução total em outro órgão de publicação mediante a autorização por escrito do editor, desde que seja feita citação da fonte (Série-Estudos) e remetido um exemplar da reprodução. A reprodução parcial, superior a 500 palavras, tabelas e figuras deverá ter permissão formal de seus autores.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.