Movimiento libre y desarrollo de la autonomía de bebés en la guardería: contribuciones del Enfoque Pikler
DOI:
https://doi.org/10.20435/serieestudos.v30i68.2022Palabras clave:
movimiento libre, autonomía, Enfoque PiklerResumen
A partir de los estudios sobre la enseñanza en la Educación Infantil y de las contribuciones del Enfoque Pikler, el artículo es resultado de una investigación que tuvo como objetivo discutir el movimiento libre como una de las condiciones fundamentales para el desarrollo de la autonomía de los bebés en la guardería. La autonomía, en una perspectiva pikleriana, es la posibilidad de que el bebé, movido por el deseo, realice algo por iniciativa propia. Metodológicamente, se desarrolló una investigación etnográfica durante 6 meses, con un grupo de ocho bebés con edades entre 4 meses y 1 año y 5 meses en una escuela de Educación Infantil privada ubicada en Porto Alegre, Brasil. El enfoque de investigación han sido las acciones sociales de los bebés en un ambiente de cuidado y educación institucional regida por los principios piklerianos. Las estrategias de generación de los datos de la investigación han sido la observación, el diario de campo, los registros fílmicos y fotográficos. Mediante la lectura del material generado en campo, se definieron dos unidades analíticas: a) los bebés y la exploración de los espacios, mobiliarios y objetos; b) los bebés y las interacciones sociales con los pares. A través de la investigación se pudo inferir que el movimiento libre de los bebés en la guardería posibilita el desarrollo de su autonomía por medio de aprendizajes emergentes de su interacción con los pares, espacios y materiales.
Citas
AGUIAR, Aline de Melo et al. Entendendo a comunicação verbal e não verbal de bebês até 24 meses. In: PICCININI, Cesar; VASCONCELLOS, Vera; SEABRA, Karla; PACHECO, José Ernani de Carvalho (Ed.). Bebês na creche: contribuições da Psicologia do Desenvolvimento. Curitiba: Juruá, 2017. p. 121-132.
AMORIM, Kátia de Souza; BARRETO, Angela Maria Rabelo; GOMES, Maria de Fátima Cardoso; MACÁRIO, Alice de Paiva; NEVES, Vanessa Ferraz Almeida; OLIVEIRA, Zilma Maria Ramos; ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde. Continuando o debate sobre cuidado e educação de crianças nos primeiros anos de vida. Teoria e Prática da Educação, Maringá, v. 23, n. 1, p. 213-35, 2020. DOI: https://doi.org/10.4025/tpe.v23i1.49985
BARBOSA, Maria Carmem Silveira. A ética na pesquisa etnográfica com crianças: primeiras problematizações. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 9, n. 1, p. 235-245, jan./jun. 2014. DOI: https://doi.org/10.5212/PraxEduc.v.9i1.0011
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2009.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 23 dez. 1996.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, 1988.
CARVALHO, Rodrigo Saballa de; RADOMSKI, Lidianne Laizi. Imagens da docência com bebês: problematizando narrativas de professoras de creche. Série-Estudos, Campo Grande, v. 22, n. 44, p. 41-59, abr. 2017 DOI: https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v22i44.1015
CHOKLER, Myrtha Hebe. La aventura dialógica de la infancia. Buenos Aires: Cinco, 2017.
DAVID, Myriam; APPELL, Geneviève. Lóczy, una insólita atención personal. Barcelona: Octaedro, 2013.
DAVID, Myriam. Para un mejor conocimiento del bebé: contribuciones del Instituto Emmi Pikler. In: SZANTO-FEDER, Agnès (Ed.). Lóczy: ¿un nuevo paradigma?: el instituto Pikler es un espejo de múltiples facetas. Mendoza: Ediunc, 2006. p. 43-62.
FALK, Judith (Org.). Educar os três primeiros anos: a experiência de Lóczy. Araraquara: Junqueira & Marin, 2011.
FEDER, Agnès Szanto. Una mirada adulta sobre el niño en accíon: el sentido del movimiento en la protoinfancia. Buenos Aires: Cinco, 2011.
GABRIEL, Marília Reginato. Contribuições de um programa de acompanhamento baseado na abordagem pikleriana para a promoção da qualidade das interações educadora-bebê. 2016. 170f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.
GOLSE, Bernard. Prólogo. In: FEDER, Agnès Szanto (Ed.). Una mirada adulta sobre el niño en acción: el sentido del movimento en la protoinfancia. Buenos Aires: Cinco, 2011. p. 13-17.
GRAUE, Elizabeth; WALSH, Daniel. Investigação etnográfica com crianças: teorias, métodos e ética. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
GUIMARÃES, Daniela Oliveira. Docência na creche: a modulação da presença dos adultos na construção da autonomia dos bebês e das crianças pequenas. Unisul, Tubarão, v. 13, n. 24, p. 340-255, jul./dez. 2019.
KÁLLÓ, Éva; BALOG, Györgyi. Los Orígenes del juego libre. Budapeste: Magyarországi Pikler-Lóczy Társaság, 2013.
KELLETER, Rafael Ferreira. O desenvolvimento da autonomia dos bebês a partir do movimento livre: diálogos com a Abordagem Pikler. 2020. 372f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), 2020.
NUNES, Deise Gonçalves. Serviço social e Educação Infantil: do mal necessário ao direito. São Paulo: Cortez Editora, 2023.
PIKLER, Emmi. Moverse en libertad, desarrollo de la motricidad global. Madrid: Narcea, 2010.
SIMÕES, Patrícia Maria Uchôa. Seres competentes e sujeitos de direitos: trajetórias dos bebês nas pesquisas acadêmicas e nas creches. Desidades, Rio de Janeiro, n. 33, p. 101-118, maio/ago. 2022. DOI: https://doi.org/10.54948/desidades.v0i33.49014
TARDOS, Anna. El adulto y el juego del niño. Barcelona: Octaedro, 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Rafael Ferreira Kelleter, Rodrigo Saballa de Carvalho

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A revista Série-Estudos permite a reprodução total em outro órgão de publicação mediante a autorização por escrito do editor, desde que seja feita citação da fonte (Série-Estudos) e remetido um exemplar da reprodução. A reprodução parcial, superior a 500 palavras, tabelas e figuras deverá ter permissão formal de seus autores.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.