Riesgo no es sinónimo de peligro: la ética del cuidado del bebé en el contexto docente
DOI:
https://doi.org/10.20435/serieestudos.v30i68.2009Palabras clave:
bebés, riesgos corporales, ética del cuidadoResumen
El presente texto, de carácter ensayístico, tiene como objetivo proponer reflexiones sobre las experiencias del movimiento corporal de los bebés en situaciones que involucran riesgos y los desafíos éticos que los docentes comparten en tal situación. Para este escrito utilizamos, como referentes teóricos, estudios sobre juegos de riesgo, de Sandseter (2007) y Kleppe (2018); estudios sobre los niños y su infancia, de Sarmento (2004); y la ética del cuidado, que se construyó a partir de la discusión del acto responsable de Bakthin (2010; 2011) entrelazado con el concepto de gestión de riesgos de Christensen y Mikkelsen (2008) y Sandseter (2007). En nuestros análisis identificamos e interpretamos la diferencia entre riesgo controlado y peligro. Argumentamos cómo los bebés experimentan experiencias de riesgo, mostrando qué los diferencia de otros grupos generacionales. Así, concluimos que, para una ética del cuidado, en el tema abordado, se requiere que los adultos gestionen los riesgos compartidos con los niños y, principalmente, desde los docentes, se requiere un conjunto de acciones conscientes y planificadas como acto responsable en el cuidado de los demás.
Citas
ADAMS, John. Risk. London: Routledge, 2001.
ALESSI, Viviane Maria; GARANHANI, Marynelma Camargo. Bakhtin, Wallon e as linguagens dos bebês. Curitiba: Ed. UFPR, 2019.
APTER, Michael. Danger: our quest for excitement. Oxford: Oneworld Publications, 2007.
BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. Estética da criação verbal. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011.
BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. Para uma filosofia do ato responsável. 2. ed. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010.
BERNSTEIN, Peter. Desafio aos Deuses: a fascinante história do risco. Tradução: Ivo Korytowski. Rio de Janeiro: Campus, 1997
BRUSSONI, Mariana et al. What is the relationship between risky outdoor play and health in children? A systematic review. International Journal of Environmental Research and Public Health, [S. l.], v. 12, n. 6, 2015. Doi:10.3390/ijerph120606423 DOI: https://doi.org/10.3390/ijerph120606423
BRUSSONI, Mariana; OLSEN, Lise; SLEET, David. Risky play and children’s safety: Balancing priorities for optimal child development. International Journal of Environmental Research and Public Health, [S. l.], v. 9, n. 9, p. 3134-148, 2012. Doi: 10.3390/ijerph9093134 DOI: https://doi.org/10.3390/ijerph9093134
CAMARGO, Gisele Brandelero. A travessia da Educação Infantil para os anos iniciais do Ensino Fundamental: a experiência da criança. 2020. 115f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2020.
CHRISTENSEN, Pia; MIKKELSEN, Miguel Romero. Jumping off and being careful: children’s strategies of risk management in everyday life. Sociology of Health & Illness, [S. l.], v. 30, n. 1, p. 112-30, 2008. Doi: 10.1111/j.1467-9566.2007.01046x DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-9566.2007.01046.x
EZPELETA, Justa. Notas sobre pesquisa participante e construção teórica. In: EZPELETA, Justa; ROCKWELL, Elsie. Pesquisa participante. Tradução: Francisco Salatiel de Alencar Barbosa. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1986. p. 77-93.
FINGERSON, Laura. Children’s Bodies. In: QVORTRUP, Jens; CORSARO, William; HONIG, Michael-Sebastian. The Palgrave Handbook of Childhood Studies. Nova York: Palgrave Macmillan, 2009. p. 217-27.
GOLDSCHMIED, Elinor; JACKSON, Sonia. Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em creche. Tradução: Marlon Xavier. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. [E-book]
GRAUE, Elizabeth; WALSH, Daniel. Investigação etnográfica com crianças: teorias, métodos e ética. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
HERMANN, Nadja. Ética. In: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO. Ética: subsídios e pesquisa em Educação. Rio de Janeiro: ANPEd, 2019. p. 17-22.
HEWLETT, Barry. Intimate fathers: the nature and context of Aka Pygmy paternal infant care. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1991. DOI: https://doi.org/10.3998/mpub.13211
KARSTEN, Lia. “Children’s use of public space: the gendered world of the playground”. Childhood, [S. l.], v. 10, n. 4, p. 457-73, 2003. DOI: https://doi.org/10.1177/0907568203104005
KLEPPE, Rasmus; MELHUISH, Edward; SANDSETER, Ellen Beate Hansen. Identifying and characterizing risky play in the age one-to-three years. European Early Childhood Education Research Journal, [S. l.], n. 25, v.6, p. 1-16, 2017. 10.1080/1350293X.2017.1308163 DOI: https://doi.org/10.1080/1350293X.2017.1308163
KLEPPE, Rasmus. One-to-three-year-olds’ risky play in early childhood education and care. Oslo: Oslo Metropolitan University, 2018.
KLIASS, Sonia. El arte de poner límites. Barcelona: ING Edicions, 2020. [E-book]
LE BRETON, David. Condutas de risco: dos jogos de morte ao jogo de viver. Campinas: Autores Associados; 2009
MUNIZ, Jacira Carla Bosquetti; LIMA, Patrícia de Moraes; TEODORO, Cristina. O cuidado enquanto ética na educação infantil: uma etnografia com bebês em contexto coletivo de educação. Zero-a-Seis, Florianópolis, v. 24, n. 46, p. 1358-381, jul./dez. 2022. Doi: https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e90451 DOI: https://doi.org/10.5007/1980-4512.2022.e90451
PAULA, Déborah Helenise Lemes de. Percursos de movimento no espaço da casa: narrativas do corpo criança. 2023. 219f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2023.
PIRES, Cherlise Alves. Crônica Autoficcional (Im) Possibilidades do gênero. In: SEMINÁRIO BRASILEIRO DE CRÍTICA LITERÁRIA, 30., 2017, Porto Alegre. Anais [...]. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2017. Tema: A escrita e crítica literária no Brasil: limiares e perspectivas.
PONZIO, Augusto. A concepção bakhtiniana do ato como dar um passo. In: BAKHTIN, Mikhail. Para uma filosofia do ato Responsável. 2. ed. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010.
SANDSETER, Ellen Beate Hansen. Categorizing risky play - How can we identify risk-taking in children’s play? European Early Childhood Education Research Journal, [S. l.], v. 2, n. 15, p. 237-252, 2007. Doi: https://doi.org/10.1080/13502930701321733. DOI: https://doi.org/10.1080/13502930701321733
SANDSETER, Ellen Beate Hansen; KLEPPE, Rasmus; SANDO, Ole Johan. The prevalence of risky play in young children’s indoor and outdoor free play. Early Childhood Education Journal, [S. l.], v. 49, p. 303-312, 2021. Doi: https://doi.org/10.1007/s10643-020-01074-0 DOI: https://doi.org/10.1007/s10643-020-01074-0
SANTOS, Emanuelle Sartori; GARANHANI, Marynelma Camargo; PAULA, Déborah Helenise Lemes de. Os bebês no contexto das brincadeiras de aventura: um ensaio de análise. Pensar a Prática, Goiânia, v. 26, 31 maio 2023. DOI: https://doi.org/10.5216/rpp.v26.73799
SANTOS, Emanuelle Sartori dos. Os riscos corporais do brincar: o que dizem crianças da Educação Infantil. 2021. 121f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2021.
SARMENTO, Manuel Jacinto. As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade. In: SARMENTO, Manuel Jacinto; CERISARA, Ana Beatriz. Crianças e miúdos: perspectivas sociopedagógicas da infância e educação. Porto: Edições ASA, 2004.
SOLLY, Kathryn. Risk, Challenge and adventures in the Early Years: a practical guide to exploring and extending learning outdoors. New York: Routledge, 2015. [E-book].
THORNE, Barrie. Gender play: girls and boys in school. New York: Rutgers University Press, 1993.
WENQI LIN, Jianfen Wu; WU, Yunpeng; HE, Hongli. Development of teacher rating scale of risky play for 3-to 6-year-old pre-schoolers in anji play kindergartens of East China. International Journal of Environmental Research and Public Health, [S. l.], v. 19, n. 5, mar. 2022. DOI: https://doi.org/10.3390/ijerph19052959
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Déborah Helenise Lemes de Paula, Viviane Maria Alessi, Marynelma Camargo Garanhani

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A revista Série-Estudos permite a reprodução total em outro órgão de publicação mediante a autorização por escrito do editor, desde que seja feita citação da fonte (Série-Estudos) e remetido um exemplar da reprodução. A reprodução parcial, superior a 500 palavras, tabelas e figuras deverá ter permissão formal de seus autores.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.