Trayectorias y memorias: narrativa de una mujer negra chimarrona transmitida por um canon rítmico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/serieestudos.v30i68.1991

Palabras clave:

narrativa, mujer negra, canon rítmico

Resumen

El artículo parte de las reflexiones construidas en el Programa de máster- doctorado en proceso y manifestaciones culturales– Universidade Feevale/RS y trata de la narrativa de una mujer negra: Trayectorias y memorias de Xixica, residente de Quilombo Paredão Baixo, Taquara, RS. La Historia Oral y la etnografía constituye el trayecto metodológico, que posibilitó entender como la construcción de la narrativa fue siendo tejida por diferentes aspectos de la vida de esta mujer, trayendo a memoria un canon rítmico, cantado por su madre, al recordar la pérdida de un hijo. En esa perspectiva, el texto aborda, también, algunas discusiones sobre el canon rítmico a partir de sus elementos que van desde su estructuración (rueda, instrumentación, palabras, canto, o lúdico) hasta cuestiones que dicen respecto al contexto socio-histórico y cultural. El Canon rítmico que surgió en medio de la narrativa de Xixica pasó la memoria, el que le permitió hacer un trayecto que trae a su trayectoria, de su familia y de la comunidad chimarrona. Posibilitó, aún, ver como las realidades de ayer se encuentran imbricadas en esa narrativa, que, de entre varias formas de como Xixica habló de si y de su entorno sociocultural, abren espacio para reflexiones/transformaciones que pueden posibilitar no sólo cantar, tocar un instrumento musical y expresar el cuerpo a través de la danza, pero también que las memorias de esas expresiones musicales, puedan igualmente juntarse para las acciones que proporcionen la busca por condiciones de vida más dignas.

Biografía del autor/a

Lúcia Jacinta da Silva Backes, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Possui Doutorado em Processos e Manifestações Culturais pela Universidade Feevale/RS (2022. Possui Mestrado em Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos/RS (2003), Especialização em Administração de Marketing pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1996), Graduação em Comunicação Social - Habilitação: Publicidade e Propaganda pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1991) e Graduação em Música - Licenciatura pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (2015). Integra o Grupo de Pesquisa "Educação Musical: diferentes tempos e espaços" da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul(CNPq), no qual realiza pesquisas relacionadas à presença da música na educação básica. Proprietária e Coordenadora da Comunicare - Espaço Música e Arte, onde atua como Professora de música no ensino de violão, teclado e canto, ministra oficinas de musicalização para crianças e adultos. Trabalha com musicalização infantil em escolas de Educação Infantil. Fundadora e integrante do Projeto Chá de Arte, que tem como proposta ampliar conhecimentos por meio de diversos processos de criação para o público de todas as idades, a partir de diferentes linguagens artísticas.

Magna Lima Magalhães, Universidade Feevale

Possui graduação em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1995) e doutorado pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2010). Atualmente é professora da Universidade Feevale, no PPG em Processos e Manifestações Culturais e do Curso de História. Líder do grupo de pesquisa Cultura e Memória da Comunidade e coordenadora do Centro de Documentação e Memória-Feevale. Tem experiência na área de História atuando principalmente nos seguintes temas: memória, história, identidade, associativismo negro. É autora do Livro Associativismo Negro no Rio Grande do Sul (2017).

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Publicado

2025-04-02

Cómo citar

Backes, L. J. da S., & Magalhães, M. L. (2025). Trayectorias y memorias: narrativa de una mujer negra chimarrona transmitida por um canon rítmico. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB, 30(68), 275–293. https://doi.org/10.20435/serieestudos.v30i68.1991