El currículo “imita” el arte: relaciones de frontera potenciadas en la danza-teatro de Pina Bausch
DOI:
https://doi.org/10.20435/serieestudos.v27i61.1734Palabras clave:
Currículo, Arte, NegociaciónResumen
El texto en pantalla parte del lema “El Currículo ‘imita’ al Arte”, para provocar reflexiones sobre el campo curricular como un movimiento fluido que no termina en las paredes de la escuela. Traemos al debate experiencias de experimentación artística y la danza-teatro de Pina Bausch, las cuales movilizan debates que van más allá de las lógicas binarias, centrándose en la concepción del sentido como un proceso fluido, híbrido. En las fronteras entre la tradición del ballet y las representaciones de esta tradición, los escenarios de Pina traen la danza como experiencia, algo ambivalente en el que irrumpe siempre lo nuevo, rompiendo esta tradición, debido a los procesos de enunciación cultural. En este camino, traemos a Homi Bhabha y Jacques Derrida, quienes, en diálogo con la danza-teatro de Pina Bausch, nos permiten profundizar una perspectiva discursiva posestructural sobre el currículo como un movimiento que se hibridiza en la relación con el otro, en el que los intentos de reproducción − imitación − son procesos de diferimiento. Así, las apropiaciones que hacemos al campo curricular – y que traemos en este texto – nos permiten problematizar los sentidos del currículo como un nuevo contaminado. Defendemos, por tanto, la provisionalidad y la siempre otra experiencia de la producción curricular siempre fronteriza, como propone la danza bauschiana.
Citas
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