El colapso de la formación: de Universitas sapiens a la Universitas econômica
De Universitas sapiens a la Universitas economica
DOI:
https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v26i58.1541Palabras clave:
universidad, formación, instrumentalización, economiaResumen
El uso del término colapso en el título puede parecer extraño. ¿Cómo colapso si las instituciones, y, en este caso, la universidad, siguen funcionando con normalidad? Según la lógica del sentido común, y con alguna razón, la universidad no dejó de hacer lo que está “obligada” a hacer, es decir, restituir a la sociedad a personas preparadas profesionalmente. Continúa haciéndolo, incluso si (1) bajo nuevas reglas, (2) bajo nuevas condiciones e incluso (3) bajo otro signo. Colapso no significa el congelamiento de su funcionamiento, es decir, la interrupción brusca de sus funciones, o incluso el impedimento para cumplir con su propósito. Es, ante todo, dejar de guiarse por su propia historia, olvidándose de prestar atención a lo que, desde sus orígenes, le es más querido. Nuestro objetivo en el presente texto es pensar en la universidad, por tanto, la formación en sí. Esto nos obliga a ubicar en el tiempo un modelo universitario que, a nuestro juicio, caracteriza bien la crisis de identidad que vive nuestra formación en estos momentos. Por último, pero no menos importante, queremos mostrar que la crisis de la modernidad es, a gran escala, una crisis del pensamiento, más aún, una crisis de un modelo institucional de pensamiento.
Citas
ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento. Tradução de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
BARRIENTOS, O. P.; ZAROR, C.; HERNÁNDEZ, J. R. La Universidad de Concepción y su aporte al desarrollo de la región del Biobío y el país. Revista NUPEM, Campo Mourão, v. 12, n. 27, p. 180-99, set./dez. 2020.
BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Tradução de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BRITO, J. R. M. O mercado fast-food do ensino jurídico brasileiro: análise econômica do direito e a eficiência das políticas públicas. Londrina: Thoth, 2020.
CARDOSO, C. A.; FERREIRA, V. A.; BARBOSA, F. C. G. (Des)igualdade de acesso à educação em tempos de pandemia: uma análise do acesso às tecnologias e das alternativas de ensino remoto. Revista Com Censo: Estudos Educacionais do Distrito Federal, [s.l.], v. 7, n. 3, p. 38-46, ago. 2020.
CHAUÍ, M. A universidade pública sob nova perspectiva. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 24, p. 5-15, set./dez. 2003.
CORREIA, F. C. Universidade e inconformismo: a crítica ao pensamento instrumental. 2016. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade de Sorocaba, Sorocaba, São Paulo, 2016.
CORREIA, J. A. Construção político-cognitiva da exclusão social no campo educativo. In: Bianchetti, L.; Correia, J. A. In/exclusão no trabalho e na educação: aspectos mitológicos, históricos e conceituais. Campinas: Papirus, 2011. p. 217-46.
COSTA, F. N. Comportamento dos investidores: do homo economicus ao homo pragmaticus. Texto para discussão IE/UNICAMP, Campinas, n. 165, ago. 2009. Disponível em: https://www.eco.unicamp.br/images/arquivos/artigos/1795/texto165.pdf. Acesso em: 22 abr. 2021.
CLARKE, R. N. Ensuring the education and skills needed for ICT employment and economic growth. In: PUPILLO, L.; NOAM, E.; WAVERMAN, L. (Ed.). Digitized Labor, [s.l.], Palgrave Macmillan, p. 201-14, 2018. Doi: https://doi.org/10.1007/978-3-319-78420-5_12
DIAS SOBRINHO, J. Universidade fraturada: reflexões sobre conhecimento e responsabilidade social. Avaliação, Sorocaba; Campinas, São Paulo, v. 20, n. 3, p. 581-601, nov. 2015
DIAS SOBRINHO, J. Educação Superior: Bem público, equidade e democratização. Avaliação, Sorocaba; Campinas, São Paulo, v. 18, n. 1, p. 107-26, mar. 2013.
DIAS SOBRINHO, J. Dilemas da Educação Superior no mundo globalizado: sociedade do conhecimento ou economia do conhecimento? São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005.
DIAS SOBRINHO, J. Avaliação ética e política em função: da educação como direito público ou como mercadoria? Educação e Sociedade, Campinas, v. 25, n. 88, p. 703-25, out. 2004.
DIAS SOBRINHO, J. Universidade e avaliação: entre ética e o mercado. Florianópolis: Insular, 2002.
FERNANDES, F. As mudanças sociais no Brasil. In: IANNI, O. (Org.). Florestan Fernandes: sociologia crítica e militante. São Paulo: Expressão Popular, 2004.
FERNANDES, F. Universidade brasileira: reforma ou revolução? São Paulo: Alfa-Ômega, 1975.
FREITAG, M. Le naufrage de l'université et autres essays d'épistémologie politique. Paris: Editions de la écouverte, 1995.
GOERGEN, P. Educação como direito de cidadania e responsabilidade do Estado. Educação e Sociedade, Campinas, v. 34, n. 124, p. 723-42, jul./set. 2013.
GOERGEN, P. Educação para a responsabilidade social: pontos de partida para uma nova ética. In: SEVERINO, F. E. S. Ética e formação de professores: política, responsabilidade e autoridade em questão. São Paulo: Cortez, 2011. p. 93-129.
GOERGEN, P. Educação instrumental e formação cidadã: observações críticas sobre a pertinência social da universidade. Educar, Curitiba, n. 37, p. 59-76, maio/ago. 2010.
HABERMAS, J. O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
HABERMAS, J. Pensamento pós-metafísico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990.
HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
HUMBOLDT, W. V. Schriften zur Politik und zum Bildungswesen. Werke IV, 2010.
HUMBOLDT, W. V. Sobre a organização interna e externa das instituições científicas superiores em Berlim. In: CASPER, G.; HUMBOLDT, W. V. Um mundo sem universidades? 2. ed. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2003. p. 15-34.
MARTINS, A. S. Burguesia e a nova sociabilidade: estratégias para educar o consenso no Brasil contemporâneo. 2007. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, 2007.
MONTEIRO, J. C. S. Os processos formativos na sociedade da Informação. Revista Ensaios e Pesquisa em Educação e Cultura, Rio de Janeiro, v. 5, n. 8, p. 140-53, 2020. Doi: https://doi.org/10.29327/211303.5.8
NEVES, L. M. W. A sociedade civil como espaço estratégico de difusão da nova pedagogia da hegemonia. In: NEVES, L. M. W. (Org.). A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2005, p. 85-125.
NEVES, L. M. W. (Org.). O empresariamento da educação. São Paulo: Xamã, 2002.
OLIVEIRA, Romualdo Portela de. A Transformação da Educação em Mercadoria no Brasil, Educação & Sociedade, Campinas, v. 30, n. 108, p. 739-60, out. 2009
ROSA, H. Aceleração: a transformação das estruturas temporais na modenidade. São Paulo: UNESP. 2019.
RODRIGUES, J. Os empresários e a educação superior. Campinas: Autores Associados, 2007.
RODRIGUES, J. O moderno príncipe industrial: o pensamento pedagógico empresarial da Confederação Nacional da Indústria. Campinas: Autores Associados, 1998.
TEIXEIRA, A. Uma perspectiva da educação superior no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Rio de Janeiro, v. 50, n. 11, p. 21-82, jul./set. 1968.
TEIXEIRA, A. A universidade de ontem e de hoje. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Rio de Janeiro: INEP; CBPE, v. 42, n. 95, p. 27-47, jul./set. 1964.
SGUISSARDI, V. Educação superior no Brasil. Democratização ou massificação mercantil? In: Educação &. Sociedade, Campinas, v. 36, n. 133, p. 867-89, out./dez., 2015.
SILVA, C. R. S.; NUNES, J. V.; TEIXEIRA, T. M. C. Do conceito de informação ao discurso sobre competência em informação. InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, [s.l.], v. 11, n. 2, p. 185-205, 2020. Doi: 10.11606/issn.2178-2075.v11i2p185-205.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A revista Série-Estudos permite a reprodução total em outro órgão de publicação mediante a autorização por escrito do editor, desde que seja feita citação da fonte (Série-Estudos) e remetido um exemplar da reprodução. A reprodução parcial, superior a 500 palavras, tabelas e figuras deverá ter permissão formal de seus autores.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.