Escuelas, pandemia y conversación: notas sobre una educación inútil
DOI:
https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v0i0.1484Palabras clave:
educación, gestos políticos, inutilidadResumen
Este texto comparte ideas e inquietudes sobre la posibilidad de pensar alrededor de la educación como comunidad y conversación, la experiencia de vivir y pensar sobre las diferencias, la potencialidad para re-inventarse a uno mismo, al otro y al mundo a partir de una mirada ecológica, desde experiencias investigativas vivenciadas entre Brasil y Argentina. Las narrativas producidas por maestros de diferentes disciplinas y niveles de educación en un contexto investigativo de conversación desencadenan reflexiones sobre distintas formas de pensar y dar existencia a lo educativo, así como algunas ideas que son casi transparentes, de tan habituales, que disminuyen el poder transformador de la escuela. Abogamos por la escucha como un principio educativo junto con la inutilidad, aquí considerada como suspensión de la aceleración y la necesidad de una producción desenfrenada. Como trasfondo, el texto indaga el contexto de la pandemia experimentada y sus implicaciones para nuestros procesos educativos, subrayando la necesidad de volver a aprender cómo pensar acerca de la escuela desde la vida y el deseo que emerge y toma forma en su interior, minúsculamente, a través de gestos políticos.
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