Reorganização da rede de ensino fundamental da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo: distribuição pelos distritos de inclusão e exclusão social do município de São Paulo
Resumen
Este trabalho procura verificar como se tem distribuído as escolas de ensino fundamental da rede estadual de São Paulo - a partir da reorganização da rede física encetada pela Secretaria Estadual de Educação, em 1995, que separou os alunos de 1ª às 4ªa dos de 5ª a 8ª séries em escolas distintas - em distritos de inclusão e de exclusão social do município de São Paulo, tendo como base o estudo de Sposati (1996), verificando que, nos primeiros, essa redistribuição está praticamente completada, enquanto que, nos últimos, ela ainda não abrange a cerca de 40% das escolas. Analisa estas diferenças em distintos distritos, constatando que o processo de reorganização, independente do discurso e das possíveis intenções dos dirigentes, parece privilegiar exatamente aqueles que menos necessitam, pois os alunos das camadas populares são os que, mais uma vez, têm menor possibilidades de usufruir de política que tem sido justificada como um avanço pedagógico em relação às formas anteriores de organização de escolas fundamentais.
Citas
PUCSP/AÇÃO EDUCATIVA. (1996), Colóquio sobre a reorganização da rede estadual de ensino de São Paulo. São Paulo, PUCSP/Ação Educativa.
PUCSP. Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política, Sociedade. (1999), Relatório Parcial. A produção, pela escola, do suporte teórico para o trabalho pedagógico. São Paulo, PUCSP.
SÃO PAULO. Secretaria Estadual de Educação. (1999a), Reorganização da rede de escolas. São Paulo, SE/SP, http://educacao.sp.gov.br/acoes/reorganizacao.
SÃO PAULO. Secretaria Estadual de Educação. (1999b), Resultados do SARESP. São Paulo, SE/SP, http://educacao.sp.gov.br/resultados/saresp/saresp98/saresp98.
SPOSATI, Aldaíza. (1996), Mapa da exclusão/inclusão social da cidade de São Paulo. São Paulo, EDUC-Editora da PUCSP.
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