Njila ku kibuku: educación afrocéntrica y la construcción de nuevos modos de educar en la escuela pública
DOI:
https://doi.org/10.20435/serieestudos.v29i66.1878Palabras clave:
educación afrocéntrica, educación básica, currículoResumen
Este artículo tiene como propuesta reflexionar sobre la docencia y las experiencias afrocéntricas en la educación básica, particularmente en la escuela pública. Nuestro objetivo es discutir la potencialidad del paradigma de la afrocentricidad y los principios de la educación afrocéntrica en la generación de nuevas políticas de conocimiento, nuevos currículos y nuevas formas de educar en relación con las cuestiones étnico-raciales en la escuela pública. El trabajo se centra en una metodología cualitativa, tomando movimientos bibliográficos sobre el campo de estudios de la Afrocentricidad y memorias pedagógicas afrocéntricas sobre prácticas vivenciadas en la red municipal de Salvador como dispositivo de investigación y espacio de producción de significados. Las puntadas sugieren que las políticas de conocimiento producidas desde la educación afrocéntrica contribuyen a la vivencia de modos de educar que rompen con la centralidad eurocéntrica y con la centralidad del racismo en el currículo, y promueven procesos de aprendizaje centrados en la propia cultura, historia, producción intelectual y agencia, fomentando el protagonismo estudiantil y docente, y estimulando aspiraciones educativas, comunitarias, espirituales y compromiso cognitivo, que ayudan a los sujetos aprendices y enseñantes a encontrar lo mejor de sí mismos.
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